quarta-feira, 22 de abril de 2009

Apresentação

História da Banda

O Iron Maiden é uma banda inglesa de heavy metal, formada em 1975 pelo baixista Steve Harris, ex-integrante das bandas Gypsy's Kiss e Smiler. Originária de Londres, foi uma das principais bandas do movimento musical que ficou conhecido como NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal). O nome "Iron Maiden" foi inspirado em um instrumento de tortura medieval[1] que aparece no filme O Homem da Máscara de Ferro. Esse também era o apelido da ex-primeira ministra britânica Margaret Thatcher, que aparece nas capas dos compactos "Women in Uniform" e "Sanctuary".

Com mais de três décadas de existência, catorze álbuns de estúdio, seis álbuns ao vivo, catorze vídeos e diversos compactos, o Iron Maiden é uma das mais importantes e bem sucedidas bandas de toda a história do heavy metal, tendo vendido mais de 100 milhões de álbuns registrados em todo o mundo. Seu trabalho influenciou diversas bandas de rock e metal. Eles são citados como influência por bandas como Hazy Hamlet, Slayer, Metallica, Slipknot, Anthrax, Angra, Helloween, Death, Megadeth, Dream Theater e Umphrey's McGee, entre muitos outros.

Em março de 2001, a banda recebeu o prêmio Ivor Novello Award em reconhecimento às realizações em um parâmetro internacional como uma das mais bem-sucedidas parcerias de composição da Inglaterra. Durante a turnê americana de 2005, foi adicionada à Calçada da Fama de Hollywood. A banda também está presente nas principais listas de maiores bandas de rock de todos os tempos.

O Maiden já encabeçou diversos grandes eventos, entre eles Rock in Rio, Monsters of Rock em Donington, Ozzfest ao lado do Black Sabbath, Wacken Open Air, Gods of Metal, Lollapalooza, Download Festival e os Festivais de Reading e Leeds.

A banda têm diversas canções baseadas em lendas, livros, histórias e filmes, entre as quais The Phantom of the Opera, The Wicker Man, The Prisoner, Stranger in a Strange Land - que é um romance de ficção científica de 1961, escrito por Robert A. Heinlein, Murders In The Rue Morgue, Flight of Icarus, Where Eagles Dare, Rime of the Ancient Mariner - baseada no poema de Samuel Coleridge -, To Tame a Land - da série de ficção científica Duna, de Frank Herbert - e The Trooper - canção baseada no romance The Charge of The Light Brigade. Outros temas bastante recorrentes nas músicas da banda são ocultismo, assassinato e o escuro, por exemplo, nas músicas Murders in the Rue Morgue e Innocent Exile e nas capas dos álbuns Sanctuary, Women in Uniform, Iron Maiden e Bring Your Daughter To The Slaughter.

A história da banda se iniciou em Maio de 1975 com o baixista Steve Harris. Depois de ter suas composições rejeitadas por várias bandas nas quais participava, Steve Harris decidiu criar sua própria banda, se juntando com o guitarrista Dave Murray alguns meses depois. Trinta e quatro anos depois, os dois ainda permanecem como membros do Iron Maiden.
Steve Harris.

O início
Dave Murray.

A primeira formação da banda juntava Steve Harris a Paul Day (voz), Dave Sullivan e Terry Rance (guitarras) e Ron Matthews (bateria). Paul Day foi mais tarde substituído por Dennis Wilcock (grande admirador do Kiss) que usava fogo, maquilagem e sangue falso no palco e que trouxe Dave Murray para a banda, tendo como consequência a saída da primeira dupla de guitarristas. Bob Sawyer entrou na banda no final de 1976 como segundo guitarrista, mas como tinha ciúmes de Murray, virou Dennis Wilcock contra Dave e Dennis sugeriu a expulsão dele. Bob não ficou pra trás e por suas atitudes errôneas no palco, foi junto em Julho de 77. Ron Matthews agüentou um pouco mais. Havia um guitarrista de uma banda chamada Hooker que o Maiden via tocar nos pubs: Terry Wapram. Após uma audição, a banda convidou-o para entrar e Wapram realizou alguns shows como único guitarrista. Pouco após isso, Ron saiu (não se sabe ao certo se por influência de Wilcock, como relatou no Early Days). Dave Murray juntou-se ao seu amigo Adrian Smith na banda Urchin em 1977, enquanto que o Iron Maiden passava um mau bocado: Steve e Dennis chamaram Thunderstick (Barry Graham) (bateria) e Tony Moore (teclado), mas após um concerto perceberam que o teclado não seria um bom substituto para a segunda guitarra. A banda ficou descontente e o clima foi ficando ruim até que após poucos ensaios, Moore decidiu sair. Nesse momento, Harris foi a um ensaio do Urchin para chamar Murray de volta pra banda, o que aconteceu com sucesso. Mas Wapram, indignado porque perderia parte das atenções, não aceitou Murray de volta e foi convidado a sair. Com Murray de volta e apenas 4 integrantes, a banda decide marcar um show no Bridgehouse e outro no pub Green Man. O primeiro foi um fiasco, depois do baterista ter errado em várias músicas e gritar para o público se calar. Nessa época Wilcock já havia espalhado para alguns fãs que pretendia sair da banda e o show havia gerado alguma expectativa em torno disso também. Foi o que aconteceu. No intervalo entre o Bridgehouse e o Green Man, Dennis não disse nada e não compareceu no pub. Harris foi até sua casa, mas o vocalista se negou a cantar um último show. Arrasado, Harris voltou para cumprir com o acordo e o Maiden se apresentou como um trio em Abril de 78, com Steve Harris, Dave Murray e Thunderstick. Steve expulsou o baterista, já contando com Doug Sampson para o posto. Com esse novo trio, o Maiden passaria cerca de 6 meses ensaiando antes tocar ao vivo ou arrumar qualquer outro integrante.
Dave Murray.


The Soundhouse Tapes (1978-79)

Em 1978, Harris encontrou um novo vocalista: Paul Dianno. A banda sempre rejeitou o punk, mas com a chegada de Paul Dianno, que era um fã de Pistols e Clash e um dos poucos membros de Maiden que tiveram cabelo curto, o Maiden precisou abrir sua sonoridade para músicas mais rápidas e mais diretas, procurando focar no heavy metal que renascia mesmo que timidamente. Durante anos a banda foi pressionada pelas gravadoras para cortar seu cabelo e sacrificar o som do metal (segundo as mesmas) a favor de uma imagem mais punk. Mas com Dianno como líder, a banda pôde mixar os dois estilos e fazer um próprio, juntando o metal com o punk. Eles misturavam temas clássicos, ritmos de metal empolgantes e riffs de guitarra bem hardcore e rápidos.

Paul Di' Anno em 2006

O Iron Maiden foi a sensação do circuito do rock inglês de 1978. A banda tocava sem parar havia três anos ganhando um tremendo número de fãs, mas mesmo assim até essa época, eles nunca tinham gravado nada. No ano novo de 1978, a banda gravou uma das mais famosas demo tapes da história do rock, The Soundhouse Tapes. Com apenas três faixas, a banda vendeu todas as cinco mil cópias imediatamente, e não distribuiu a demo novamente até 1996. Cópias da versão original são vendidas hoje em dia por milhares de dólares. Duas das faixas da demo, "Prowler" e "Iron Maiden", ficaram em primeiro lugar nas paradas de metal inglesa.

Em muitas das formações antigas do Iron Maiden, Dave Murray era acompanhado de outro guitarrista, mas grande parte de 1977 e todo o ano de 1978, Murray foi o único guitarrista do Maiden. mas durante o ano de 1979 a banda teve vários segundos guitarristas sucessivos, tais como Paul Cairns, Paul Todd e Tony Parsons. No fim do ano, o baterista Doug Sampson abandonou a banda por motivos de saúde. Em Novembro de 1979, a banda assinou contrato com uma gravadora de renome, a EMI, uma parceria que se mantem até aos dias de hoje. Poucos antes de entrar em estúdio, Parsons foi substituído pelo guitarrista Dennis Stratton, que trouxe Clive Burr, um amigo seu, para a bateria. Inicialmente a banda queria contratar o melhor amigo de Dave Murray, Adrian Smith, mas Smith estava ocupado tocando guitarra e cantando com sua banda Urchin.

Os primeiros sucessos

Iron Maiden (1980)
Dennis Stratton

Iron Maiden, o primeiro álbum da banda, foi lançado em 1980 e foi um sucesso comercial e de crítica. A banda abriu os concertos do Kiss na turnê do álbum Unmasked, e também abriu diversos concertos do Judas Priest. Depois da turnê do Kiss, Dennis Stratton foi despedido da banda por questões de criatividade e diferenças pessoais.

Dennis Stratton


Killers (1981)
Adrian Smith.

Com a saída de Dennis, entrou na banda Adrian Smith, que trouxe uma nova melodia ao grupo. Seu estilo meio blues meio experimental era completamente o oposto da velocidade de Murray, o que deu um aspecto interessante à banda. As duas guitarras se completavam, e com eles não existia a noção de guitarra solo e guitarra base, ambos solavam e ambos tinham notoriedade na banda, dando um aspecto harmonioso de duas conduções. Esse estilo já existia em bandas como Wishbone Ash e The Allman Brothers Band, mas ganhou um nível de destaque no Iron Maiden. Em 1981, o Maiden lançou seu segundo álbum, intitulado Killers, contendo os primeiros grandes sucessos da banda. Com o aumento de sua popularidade, eles foram introduzidos à audiência nos Estados Unidos. Killers ficou marcado como um dos álbuns mais rápidos e pesados da banda.
Adrian Smith.


Bruce Dickinson.

Anos dourados

The Number Of The Beast (1982)

O Iron Maiden nunca foi conhecido por usar drogas, e eram extremamente perfeccionistas no palco e estúdio. O vocalista Paul Dianno, por outro lado, sempre mostrou um comportamento auto-destrutivo, particularmente no que diz respeito ao uso da cocaína, afetando consideravelmente suas apresentações[6]. Justamente quando a banda começava a ficar famosa nos Estados Unidos, Dianno foi expulso do Maiden. Em 1982, a banda substituiu Dianno pelo vocalista do Samson, Bruce Dickinson. Bruce entrou na banda, mas exigiu ficar com cabelo comprido e disse que só iria usar as roupas que ele gostava, já demonstrando muita atitude, traço característico de sua personalidade, o que geraria algumas polêmicas anos mais tarde.
Bruce Dickinson.

Dickinson mostrou uma diferente interpretação das canções da banda, dando-lhes um tom mais melódico. O álbum de estréia de Dickinson nos vocais do Maiden foi em 1982, com The Number of the Beast. Esse álbum foi um sucesso de vendas e atingiu o topo das paradas em todo o mundo, trazendo canções "The Number of the Beast", "Run to the Hills", "Children of the Damned" e "Hallowed Be Thy Name". Pela primeira vez, a banda saiu em uma turnê mundial, visitando os Estados Unidos, Japão e Austrália, tocando em estádios e fazendo começar a chamada Maidenmania. Foi nessa época também que alguns grupos religiosos começaram a acusar a banda de ter um cunho satânico, afirmando que as letras do Maiden estavam repletas de cantos demoníacos, invocando o demônio e vandalizando a mente da juventude. Toda essa polêmica surgiu por causa da canção "The Number of the Beast", pois foi justamente a alusão explícita ao Número da Besta (666) que fez a trilha fazer sucesso. A canção é baseada no filme Profecia. A banda sofreu um pouco com esses rumores e foi obrigada a colocar na frente dos discos um aviso de "letras explícitas".

Nessa mesma turnê, o produtor Martin Birch se envolveu em um acidente de carro com alguns fãs. O reparo do carro foi uma bizarra coincidência, contabilizado como £666, um preço que Birch se recusou a pagar, optando pelo valor de £668.[7]

Apesar das polêmicas, o ator Patrick McGoohan não se importou em permitir que uma famosa frase sua da série, The Prisoner (O Prisioneiro), da qual era o ator principal, fosse usada no início da música de mesmo nome.

Nicko McBrain.

Piece Of Mind (1983)

Após o sucesso de The Number of the Beast, a banda adquiriu prestígio internacional, ganhando status de estrelas do rock. Antes de voltar ao estúdio em 1983, Clive Burr deixa a banda para se dedicar mais à família, e as baquetas são assumidas por Nicko McBrain, e com ele lançam quatro álbuns clássicos, todos esses receberam prêmios como discos de platina em todo o mundo.

Piece of Mind (1983) com uma pegada mais psicodélica, instrumentos com som mais abafado, trazendo "Flight of Icarus", "The Trooper", "Where Eagles Dare" e as progressivas composições "To Tame A Land" e "Quest For Fire".

Na época as acusações de satanismo continuaram, causando controvérsias sobre mensagens ocultas em diversas músicas da banda, normalmente descobertas rodando-se faixas dos álbuns ao contrário. No álbum Piece of Mind uma mensagem desse tipo foi colocada no início da canção "Still Life". Tocando-a ao contrário, pode-se ouvir o baterista McBrain dizer: "Hmm, Hmmm, what ho sed de t'ing wid de t'ree bonce. Don't meddle wid t'ings you don't understand", seguido por um arroto. McBrain mais tarde admitiu que o trecho eram suas impressões sobre Idi Amin Dada. Ela diz o seguinte: "What ho, said the monster with the three heads, don't meddle with things you don't understand."

No mesmo álbum, o renomado escritor Frank Herbert teve um conflito com a banda quando eles pediram permissão para compor uma canção com o nome "Dune". Herbert não só recusou a reivindicação, como proibiu que o Maiden usasse qualquer citação do livro na canção. Steve Harris ainda tentou um encontro com o escritor, mas obteve a resposta do agente de Herbert, de que o escritor não gostava de bandas de rock, especialmente de bandas de rock pesado, como o Maiden. Por causa desse empecilho judicial, a canção foi renomeada como "To Tame A Land".

Powerslave (1984)

Powerslave (1984) Também sucesso de vendas,tornou-se um dos albúns mais bem recebidos pelos fãs.Destaque para "Aces High", "Two Minutes To Midnight", a faixa título "Powerslave" e o épico "Rime of the Ancient Mariner". A World Slavery Tour foi a maior turnê da história do Iron Maiden, que abrangeu o biênio 1984-1985 e com aproximadamente trezentas apresentações. Nenhuma banda tinha, até então, uma produção de palco como nesta turnê, onde se tinham sarcófagos, pirâmides, esfinges, pinturas até no chão e, é claro, um Eddie gigante, com mais de dez metros de altura. Live After Death (1985) representou o primeiro registro ao vivo da banda.

A banda tocou para grandes audiências na América do Sul, Ásia, Austrália e Estados Unidos. Curiosamente no Chile, a banda foi impedida de tocar por causa das canções, que supostamente faziam alusão ao satanismo.

Todos estes 3 álbuns continham riffs bem feitos, diversas mudanças de estilo na música, com um casamento entre letra e instrumental. O Iron Maiden quase nunca cantava sobre drogas, sexo, bebida ou mulheres. As letras das músicas da banda, diferentes das outras bandas de heavy metal, eram baseadas na literatura inglesa e em fatos históricos.

Experimentos

Somewhere In Time (1986)

Somewhere in Time (1986) com "Caught Somewhere In Time", "Stranger In A Strange Land", "Heaven Can Wait" e "Wasted Years" foi o álbum seguinte. A banda decidiu inovar, fazendo experiências utilizando guitarras sintetizadas pela primeira vez.

Seventh Son Of A Seventh Son (1988)

Em 1988, mais uma vez, a banda tentou algo diferente para o seu sétimo álbum de estúdio, Seventh Son of a Seventh Son. Este é um álbum conceitual, mostrando a história de uma criança que era possuída pelos poderes de vidência. O disco foi baseado no livro The Seventh Son de Orson Scott Card. Foi o disco mais experimental do Maiden até hoje, e é muitas vezes lembrado como o fim dos "tempos de ouro" da banda com a saída do guitarrista Adrian Smith.

Adrian saíra alegando diferenças musicais, embora também pretendesse resgatar um antigo sonho que era o de formar sua própria banda, que resultaria no projecto A.S.A.P de 1989. Uma grande turnê se formou ao longo de 1988, tendo como bandas de abertura, Guns N' Roses, Megadeth e Metallica.

Segunda fase

No Prayer For The Dying (1990)

Pode-se dizer que o grupo tenha tido duas fases, pois, pela primeira vez em sete anos, a formação da banda sofreu uma mudança, com a perda do guitarrista Adrian Smith. Smith foi substituído por Janick Gers que tinha participado no primeiro disco solo de Bruce Dickinson (Tattoed Millionaire) e em 1990 eles lançaram No Prayer for the Dying. Esse álbum voltou com um Maiden mais pesado e cru que os do "tempo de ouro", mas as letras ficaram mais fracas e simples, e a música não parecia tão desafiadora como nos álbuns passados. O vocalista Bruce Dickinson também começou com algumas mudanças no timbre de voz. Mesmo com todos esses imprevistos, o álbum foi um grande sucesso comercial e teve diversos compactos bastante tocados como "Bring Your Daughter to the Slaughter", canção composta por Bruce para o filme Nightmare on Elm Street IV (A Hora do Pesadelo IV).
Janick Gers.

Antes do lançamento de No Prayer for the Dying, Bruce Dickinson lançou oficialmente sua carreira solo e conseguiu conciliar com o Iron Maiden (Gers era o guitarrista). Ele continuou com a turnê em 1991 antes de retornar a estúdio com o Iron Maiden para lançarem Fear of the Dark.

Fear Of The Dark (1992)

Lançado em 1992, Fear Of The Dark é um dos mais bem-sucedidos álbuns da banda em termos de vendagem, impulsionado pela canção "Wasting Love", atraindo até mesmo gente que não costumava ouvir heavy metal. Outras bastante populares entre fãs foram "Fear of the Dark" (faixa-título) e "Afraid to Shoot Strangers", uma crítica à guerra.

Mesmo com o metal perdendo espaço para o grunge em 1992, o Maiden continuava a encher estádios em todo o mundo. Dickinson continuava com seu estilo de cantar. Em 1993, houve uma grande perda, quando o vocalista saiu do grupo para seguir sua carreira solo. Bruce queria explorar outras vertentes do rock, mas aceitou permanecer na banda até o final da turnê, o que resultou no lançamento de diversos álbuns ao vivo. O primeiro, A Real Live One, que trazia as canções de 1986 a 1992, foi lançado em Março de 1993. O segundo, A Real Dead One trazia as canções de 1980 a 1984 e foi lançado logo após a saída de Bruce. Ele fez sua última apresentação com a banda (até voltar em 1999) em 28 de Agosto de 1993. A apresentação foi filmada pela BBC, transmitido para todo o mundo ao vivo e lançado em vídeo com o nome de Raising Hell.

Mudança

The X Factor (1995)
Blaze Bayley

Para substituir Bruce, em 1994, aconteceu um concurso em que para as finais restaram 3 vocalistas, eram eles, Blaze Bayley (Inglês), Andre Matos (Brasileiro) e Edu Falaschi (Brasileiro), no qual saiu vencedor Blaze Bayley, resultado este que deu muito o que falar, pois surgiram insinuações de que Blaze havia ganhado por ser Inglês como o restante da banda, uma vez que as vozes de Andre Matos e Edu Falaschi eram mais parecidas com o tipo de musica que o Iron Maiden tocava. A decisão não agradou os fãs do Maiden, que já estavam acostumados com o vocal marcante de Dickinson. Após uma parada, a banda retornou em 1995 com o álbum de setenta minutos, The X Factor. Este disco tem a sonoridade mais distinta em toda a discografia da banda. O baixista Steve Harris passava por sérios problemas pessoais com seu divórcio e a morte de seu pai, o que resultou em canções obscuras, depressivas e lentas (o álbum contém quatro faixas sobre guerras). As canções do álbum que se destacam são "Blood on the World's Hands", "Fortunes Of War" e "Sign of the Cross", a última com onze minutos, cantos gregorianos e alterações bruscas de andamento. A turnê passou por locais nunca visitados pelo Maiden antes como África do Sul, Israel e outros países asiáticos.
Blaze Bayley

Virtual XI (1998)

A banda gastou a maior parte do ano de 1996 viajando, voltando ao estúdio e desenvolvendo o álbum seguinte, Virtual XI. Contudo, o vocal de Bayley ainda estava bastante diferente para o gosto dos fãs do Maiden. Isso levou a grande parte do público a não comprar o álbum e Virtual XI não foi um sucesso, sendo o primeiro álbum da banda sem atingir a marca de um milhão de vendas pelo mundo, o que, junto com constantes deslizes vocais ao vivo, acabou sendo a senha para a saída de Bayley. Os conflitos passaram de musicais para pessoais.

Retorno

Em 1999, Bayley foi retirado da banda, aparentemente por consenso mútuo. Meses depois, a banda anunciou que Bruce Dickinson e o guitarrista Adrian Smith estavam retornando, o que significava que a formação clássica de 1983-1988 estava mais uma vez formada. Também Janick Gers iria continuar com os dois guitarristas clássicos: o Maiden seria a primeira banda desde o Lynyrd Skynyrd (além da famosa formação "Triple Axes" da banda americana Leather Wolf) a ter três guitarristas. Logo depois do anúncio, o grupo fez uma turnê mundial, para celebrar a reunião, que foi um grande sucesso.

Brave New World (2000)

Em 2000, um novo período começou para o Maiden, com a banda lançando o álbum Brave New World. As canções são mais longas e as letras falam sobre temas obscuros e críticas sociais. O grupo ganhou uma nova legião de fãs, apesar do estilo indefinido que a banda apresentou, numa tentativa de retornar às origens do heavy metal tradicional, e ora pendendo para algo que alguns fãs arriscam chamar de metal progressivo. Por outro lado, a expectativa criada com o retorno de Bruce e Adrian foi mal aceita pelos fãs mais antigos e conservadores da banda, que esperavam um álbum semelhante à época de ouro da banda. A turnê mundial foi estendida até Janeiro de 2001 com uma apresentação no famoso festival Rock in Rio, que reuniu um público estimado de 250 mil pessoas e rendeu um DVD de sucesso. Foi o retorno do grupo ao Brasil e também ao topo das paradas, visto a má fase da era Blaze Bayley. Agora muitos dos fãs antigos têm seus próprios conjuntos, e sua influência pode ser escutada em diversas bandas de 1990 até os dias de hoje.

Dance Of Death (2003)

Em 2003 foi lançado Dance of Death, que ganhou disco de platina em diversos países. O conjunto também conseguiu promover alguns vídeos musicais na MTV trazendo novos fãs para a banda. Tanto Brave New World quanto Dance of Death foram considerados pelo site Metal-Rules.com como os melhores álbuns de Metal de 2000 e 2003, respectivamente.

Em 2005, o Maiden anunciou uma turnê em comemoração aos 25 anos do lançamento do primeiro álbum e o trigésimo aniversário da primeira formação. A banda foi para a turnê mundial para divulgar seu novo DVD, intitulado The Early Days, em que o grupo celebra as músicas do período de 1976-1983. Também foi lançado um álbum ao vivo em 2005 intitulado Death on the Road, sendo que essa mesma apresentação foi lançada em DVD em 2006, DVD este que conta ainda com um disco extra com um documentário de noventa minutos mostrando os bastidores das gravações do álbum e da turnê mundial do Dance of Death, uma volta aos espetáculos teatrais e as mega produções dos anos 1980. A turnê foi um grande sucesso: o Maiden tocou para mais de três milhões de pessoas em 24 países.

A Matter Of Life And Death (2006)

Em 2006 a banda lança o décimo quarto álbum de estúdio, A Matter of Life and Death, com canções mais longas que o habitual do Iron Maiden. O álbum traz algumas características progressivas, que a banda já vinha apresentando nos últimos álbuns, porém agora nesse álbum com maior intensidade, junto com um som mais pesado que o mostrado anteriormente pela banda. Este álbum vem sendo considerado pela crítica especializada como um dos melhores álbuns já feito pela banda, sendo considerado pela revista Classic Rock o álbum do ano de 2006, e obtendo uma classificação de cinco estrelas (classificação máxima) da revista Kerrang!, que neste mesmo ano elegeu o Iron Maiden como banda mais importante nos 25 anos de existência da revista. Em 2007, a banda faz uma turnê batizada de A Matter of the Beast Tour, comemorando os 25 anos de lançamento do The Number of the Beast. Neste ano ainda tocam como atração principal mais uma vez no Donnington Download Festival. Em agosto de 2007 a banda anuncia a próxima turnê que se chamará Somewhere Back in Time Tour 2008, que vai ser uma volta ao passado, onde a banda executará apenas canções dos anos 1980 (para os fãs novos também haverá uma canção dos anos noventa).

Em fevereiro de 2008, eles iniciam a Somewhere Back in Time World Tour na India, e a bordo do Ed Force One (Boeing 757 oficial da banda pilotado por Bruce Dickinson), eles passaram por muitos países (incluindo o Brasil) em agosto de 2008 tocando para mais de 3 milhões de pessoas em estádios e arenas. Em 2009 eles voltaram para a última parte da tour do Somewhere Back In Time que finaliza 90 aparesentações e com mais 6 shows no Brasil, onde tocam pela primeira vez no Recife, Belo Horizonte, Manaus e Brasília. O filme Flight 666 chega aos cinemas mostrando como é a vida da banda na estrada durante a primeira perna da tour de 2008. Em 15 de março de 2009, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, a banda realizou o maior show de sua história, tendo os organizadores estimado em 63 mil espectadores.

Formação atual

  • Steve Harris - baixo (1975 - presente) - Formação original
  • Bruce Dickinson - vocal (1981 - 1993, 1999 - presente)
  • Dave Murray - guitarra (1976 - presente)
  • Adrian Smith - guitarra (1980 - 1990, 1999 - presente)
  • Janick Gers - guitarra (1990 - presente)
  • Nicko McBrain - bateria (1982 - presente)

Eddie the Head

O mascote da banda é um morto-vivo e se chama Eddie the Head. Ele aparece nas capas de "quase" todos os álbuns da banda. Eddie é desenhado por Derek Riggs, mas já teve traços de Melvyn Grant no álbum Fear of the Dark. Ele também estrelou um jogo de tiro chamado Ed Hunter, além de diversas histórias em quadrinhos.

A banda tinha originalmente uma grande máscara (Kabuki) de uma carriola que ficava embaixo das baterias nas apresentações, e que por tubos soltava sangue falso (tinta vermelha) pelo nariz, sujando todo o cabelo do baterista Doug Sampson. A máscara foi batizada de "Eddie, a Cabeça" (Eddie the Head) e acabou se transformando no mascote da banda. Acabaria ganhando um corpo somente a partir da capa dos primeiros compactos.


A figura de Eddie no palco de um concerto dos
Iron Maiden em Frankfurt (Alemanha), 2005.


O mascote da banda é um morto-vivo e se chama Eddie the Head. Ele aparece nas capas de "quase" todos os álbuns da banda. Eddie é desenhado por Derek Riggs, mas já teve traços de Melvyn Grant no álbum Fear of the Dark. Ele também estrelou um jogo de tiro chamado Ed Hunter, além de diversas histórias em quadrinhos.

A banda tinha originalmente uma grande máscara (Kabuki) de uma carriola que ficava embaixo das baterias nas apresentações, e que por tubos soltava sangue falso (tinta vermelha) pelo nariz, sujando todo o cabelo do baterista Doug Sampson. A máscara foi batizada de "Eddie, a Cabeça" (Eddie the Head) e acabou se transformando no mascote da banda. Acabaria ganhando um corpo somente a partir da capa dos primeiros compactos.

Origem

Eddie the Head, mascote do Iron Maiden, surgiu de uma idéia muito simples de um cenógrafo chamado Dave Beasly que gostava de usar sucata em seus trabalhos. A cenografia de Beasly recorria ao uso de aparelhos eletrodomésticos quebrados, partes da lataria de automóveis, chapas plásticas e metálicas, furadas e recortadas, lâmpadas,vidros, etc. De início, Eddie ainda não tinha nome e era apenas uma cabeça gigante, monstruosa e metálica, montada num canto do palco de um dos primeiros shows dos Iron Maiden. A peça havia sido construida por um aluno de uma escola de arte e Dave Beasly a instalou sobre um suporte metálico, fazendo com que ela parecesse animada, usando luzes e sangue falso, bombeando através dos orifícios da carranca. Nos espectáculos seguintes, o cenário mudava, porém a grande cabeça metálica estava sempre presente e cada vez com maior destaque.

Com o sucesso da cabeça, os fãs a nomearam Ed, A Cabeça por causa de uma antiga piada inglesa:

Eddie tinha nascido sem corpo, braços e pernas. Só tinha a cabeça. Mas tirando esse problema de nascimento seus pais o amavam muito. No seu décimo-sexto aniversário eles foram a um médico que lhes disse que poderia dar um corpo ao garoto. Os pais ficaram malucos com a novidade porque seu filho poderia finalmente ser uma pessoa normal. Eles voltaram para casa e falaram para Eddie: "Nós temos uma surpresa para você. É o melhor presente do mundo!" ao que Eddie diz: "Ah não, outro boné!".

A aparência de Ed foi criada por Derek Riggs, no single Running Free, como um zumbi maligno e bem fino. Com o sucesso do personagem ele acabou sendo a capa do primeiro álbum da banda, Iron Maiden.

A partir dai Eddie acabou virando o mascote da banda, aparecendo em todos álbuns, shows e ganhando personalidade própria.

Algum tempo depois, Eddie foi adotado como mascote da torcida organizada brasileira Força Jovem Vasco, do Clube de Regatas Vasco da Gama. A "apropriação" do símbolo foi aprovada pela banda, que inclusive compareceu à final do Campeonato Brasileiro de 2000 onde o Vasco da Gama sagrou-se campeão.




Discográfia

Álbuns de estúdio

  • 1980 - Iron Maiden
  • 1981 - Killers
  • 1982 - The Number of the Beast
  • 1983 - Piece of Mind
  • 1984 - Powerslave
  • 1986 - Somewhere in Time
  • 1988 - Seventh Son of a Seventh Son
  • 1990 - No Prayer for the Dying
  • 1992 - Fear of the Dark
  • 1995 - The X Factor
  • 1998 - Virtual XI
  • 2000 - Brave New World
  • 2003 - Dance of Death
  • 2006 - A Matter of Life and Death

Álbuns ao vivo

  • 1985 - Live After Death
  • 1993 - A Real Live One
  • 1993 - A Real Dead One
  • 1994 - Live at Donington
  • 2001 - Rock in Rio
  • 2005 - Death on the Road

Compactos

  • 1978 - The Soundhouse Tapes
  • 1980 - The First Ten Years Up The Irons 1980 - 1990
  • 1981 - Live + One (ao vivo)
  • 1981 - Maiden Japan (ao vivo)
  • 1984 - Aces High
  • 2004 - No More Lies

Compilações

  • 1996 - "Best of the Beast"
  • 1999 - "Ed Hunter"
  • 2002 - "Edward the Great"
  • 2002 - "Eddie's Archive" (BBC Archives, Best of the B’Sides, Beast Over Hammersmith)
  • 2005 - "The Essential Iron Maiden"
  • 2008 - "Somewhere Back in Time"


Videografia

  • 1981 - Live at the Rainbow
  • 1983 - Video Pieces
  • 1984 - Behind the Iron Curtain
  • 1985 - Live After Death
  • 1987 - 12 Wasted Years
  • 1989 - Maiden England
  • 1990 - Up the Irons - The First Ten Years
  • 1992 - From There to Eternity1993 - Donington Live 1992
  • 1994 - Raising Hell
  • 2001 - The Number of the Beast
  • 2001 - Rock in Rio
  • 2003 - Visions of the Beast
  • 2004 - The Early Days
  • 2005 - Death on the Road
  • 2008 - Live After Death (DVD)
  • 2009 - Iron Maiden: Flight 666

Curiosidades

Episódio Trágico:

O inglês Gary Dobson entrou em coma após cair e bater com a cabeça no chão durante um show do Iron Maiden em 1989. Seis meses depois despertou enquanto rolava num tape-deck justamente uma fita da banda!

Bruce Dickson: o multi homem

Vocalista do Iron tem inumeras atividades e recentemente resolveu atacar em mais uma.
São muitas as atividades do vocalista do Iron Maiden. Só para começar podemos listar: piloto, escritor, lutador de esgrima, apresentador de um programa na radio BBC e vocalista de uma das maiores bandas de metal de todo o mundo. Deixamos de colocar jogador de futebol amador, mas alem disso que outra função poderia ele exercer. Bem, se você responder produtor de filmes acertou em cheio. O ‘frontman’ do Iron Maiden esta envolvido nas gravaçoes de um filme baseado em Aleister Crowley, ocultista considerado um dos pais do satanismo e que ficou eternizado no mundo da musica graças a uma canção do Black Sabbath. A trama do filme se baseia na historia de um professor universitario ingles, após falhar em um experimento, se torna obcecado pela alma de Crowley.

Numbers From The Beast - An All Star Tribute to Iron Maiden



Participações de Michael Schenker, Paul Di'Anno, Dee Snide,George Lynch, Tim "Ripper" Owens, Chuck Billy ...

- Run To The Hills
- Wasted Years
- Wrathchild
- Flight Of Icarus
- Fear Of The Dark
- The Trooper
- Aces High
- 2 Minutes To Midnight
- Can I Play With Madness?
- The Evil That Men Do
- The Wickerman

Datas e locais de nascimento dos componentes da banda

Bruce Dickinson - 7 de Agosto de 1958, nascido em Worksop Notts, England.

Michael (Nicko) McBrain - 5 de Junho de 1954

Janick (Jan) Gers - 27 de Janeiro 27 de 1957

Adrian (H) Smith - 27 de Fevereiro de 1957

David Michael (The Blonde Bomber) Murray - 23 de Dezembro de 1956

Steve ('Arry) Harris - 12 de Mar‡o de 1956, nascido em Leytonstone, Inglaterra.

Blaze Bayley - 29 de Maio.

Influências do Iron Maiden.

Wishbone Ash, Montrose, Jethro Tull, Deep Purple, UFO, Rainbow, T. Rex, Free, Black Sabbath, King Crimson, Led Zeppelin, Genesis.

O Que é a Backwards Message Antes da música "Still Life" no álbum Piece of Mind?

Backward messages são mensagens gravadas ao inverso (é necessário girar o disco ao contrário para poder ouvi-las) e alguns afirmam que qualquer disco de heavy metal, ouvido ao contrário, possui mensagens satânicas. O Iron Maiden estava ficando injuriado com os conservadores americanos que os tachavam de adoradores do demônio e coisas assim, então decidiram provocar os cretinos. Bem no começo da canção Still Life estão duas rápidas backward messages, uma após a outra. Ambas são faladas por Nicko em um dialeto Rasta, não muito compreensível mesmo quando tocado de trás para a frente. A primeira diz "What ho sed de ting wid de t'ree bonce", que significa "O que disse o monstro de três cabeças". A segunda diz "Don't meddle wid tings you don't understand." (não mexa com coisas que não entende) e a mensagem termina com um grunhido.

Para ouvir a inversão desta mensagem, bem como para maiores esclarecimentos sobre backwards messages (do Iron Maiden e outras bandas como Pink Floyd, Beatles, Eagles, Led Zeppelin, etc) visite a página de Backwards Messages.

Quem é Osiris e qual o significado de "Powerslave"?

Trata-se de uma lenda egípcia. A origem de Osiris é obscura, mas por volta de 2400ac Osiris desempenhava um duplo papel: era ao mesmo tempo o deus da fertilidade e a personificação do rei morto. segunda a crença, o rei ao morrer se tornava Osiris, deus do além; o filho do rei morto era identificado com Horus, deus do céu. O processo de se tornar Osiris não se caracterizava como ressurreição visto que Osiris não levantava dos mortos. Ao invés disso era a aceitação da imortalidade no mundo além e através de descendentes na terra. Bastante difícil de entender, mas a letra de Powerslave faz sentido depois que se conhece a lenda.

Quem é Icaro da música "Flight of Icarus"?

Na mitologia da Grécia antiga, houve uma vez um rei da Ilha de Creta chamado Minos, que recebeu uma maldição sobre o seu reino: esta maldição era um monstro, meio homem e meio touro, chamado Minotauro. Para prender o monstro Minos mandou construir um labirinto de onde era impossível sair. O construtor do labirinto, Dedalo, foi lá encarcerado para morrer e não revelar o segredo do labirinto. Icaro era o filho de Dedalo e foi aprisionado no labirinto junto com o pai. Dédalo tentou escapar do labirinto construindo dois pares de asas feitas de penas e coladas com cera, para si e para Icaro. Pai e filho voaram para longe de Creta, mas aconteceu que Icaro foi desprecavido e voou alto demais, chegando muito próximo ao sol. O calor derreteu a cera que juntava as penas e ele caiu no oceano.

Quais os covers tocados pelo Iron em singles e gravações ao vivo?

"I've Got The Fire", uma velha música do Montrose.

"Cross-Eyed Mary"‚ uma antiga música do Jethro Tull do álbum Aqualung.

"Women In Uniform", da banda australiana Skyhooks.

"Tush", uma velha música do ZZ Top, tocada de vez em quando pelo Iron.

"Chevrolet" - Outra do ZZ Top, do álbum "Rio Grande Mud".

"School Days", de Chuck Berry.

"Fighting Man", é uma música de Adrian Smith.

"Rosalie", uma música de Bob Seger de que o Thin Lizzy também fez um cover.

"That Girl", foi feita originalmente pela British 'rockers' FM.

"Reach Out", foi escrita por Andy Colwell, mais tarde no A.S.A.P.

"Silver And Gold", uma original de Adrian Smith, provavelmente usada nos tempos do Urchin e Broadway Brats.

"She's Gone", originalmente do Black Sabbath do álbum "Technical Ecstasy".

"King Of Twilight", originalmente gravada pelo Nektar.

"Rainbow's Gold", originalmente feita pelo Beckett.

"Massacre", originalmente feita pelo Thin Lizzy.

"All In Your Mind", originalmente feita pelo Stray.

"Kill Me Ce Soir" - originalmente feita pelo Golden Earing.

"I'm A Mover", originalmente feita pelo Free.

"Communication Breakdown", originalmente feita pelo Led Zeppelin, claro.

"Space Station No. 5", originalmente feita pelo Montrose.

"Roll Over Vic Vella", uma paródia de "Roll Over Beethoven" de Chuck Berry, baseada no principal roadie e motorista Vic Vella (que está com o Iron Maiden desde o início).

"She's A Roller", era uma música do Urchin (banda original de Adrian Smith), uma das duas músicas lançadas como singles.

Quais as origens do nome da banda e de algumas músicas?

O nome "Iron Maiden" foi tomado do filme "The Man in The Iron Mask".

"Where Eagles Dare" é baseada no filme de mesmo nome com Clint Eastwood e Richard Burton. O livro é de Alistair MacLean.

Existem uma série de três ou quatro músicas concatenadas, gravadas em épocas distintas mas que falam do mesmo personagem, uma prostituta chamada Charlote. "Charlotte The Harlot", "22, Acacia Avenue". Alguns dizem que "Hooks In You" e "From Here To Eternity" são continuações.

"Run To The Hills" conta a história do massacre dos nativos americanos pelos cara-pálidas de ambos os pontos de vista. A primeira parte da música conta o lado dos índios. A segunda parte conta o lado dos soldados.

"The Number Of The Beast" foi inspirada pelo filme "Omen II" (A Profecia II).

"Children Of The Damned" foi inspirada pelo filme de mesmo nome.

"Murders In The Rue Morgue" é baseada no conto policial de Edgar Allen Poe com o mesmo nome.

"Bring Your Daughter...To The Slaughter" é vagamente baseado no poema "To Coy His Mistress."

"Still Life" é sobre um cara que se sente atraido como um lago, olha faces no lago, tem pesadelos sobre isso e emfim salta e leva sua desafortunada namorada com ele. É inspirada pelo romance de Ramsey Campbell "The Inhabitant of The Lake."

"Quest For Fire", foi inspirada pelo filme de mesmo nome.

"Sun And Steel" fala sobre Miyamoto Musashi, um legendário espadachim japonês. A letra faz referências ao livro de Musashi's "A Book Of Five Rings." A primeira luta de Musashi foi com a idade de 13 anos, quando ele (destreinado) supostamene derrotou seu oponente, um guerreiro samurai, matando-o com uma vara. Aos 16 teve sua segunda luta, e matou este oponente também. O verso "Through Earth and Water, Fire and Wind, you came at last, Nothing was the end" é uma referência ao "Book Of Five Rings." Musashi também escreveu seu livro em 5 seções (livros): Earth, Water, Fire, Wind e Void (vazio). "You make your cut by Fire and Stones, take you and your blade, break you both in two". O "corte de fogo e pedra" é um movimento que Musashi descreve no livro anteriormente mencionado, capaz realmente de partir em dois o oponente e sua lâmina. Também, de acordo com o livro "Kenjutsu: The Japanese Art of Swordsmanship" de Charles Daniel, Musashi morreu de causas naturais aos 61 anos. No filme "American Samurai" o nome de Musashi é citado pelo vilão do filme como um mestre que matou mais de 60 inimigos em um único combate antes de se considerar um guerreiro perfeito.

"To Tame A Land" é baseada na novela "Duna" de Frank Herbert. A canção aparentemente deveria se intitular "Dune" e Steve pretendia usar uma citação falada do livro como introdução. Por questão de cortesia eles pediram permissão ao agente de Frank Herbert, e a resposta veio do próprio Herbert: "Não. porque Frank Herbert não gosta de bandas de rock, particularmente bandas de heavy rock e especialmente bandas como o Iron Maiden." Mesmo informado de que a banda achava que seria uma boa divulgação do livro "Duna" e tudo mais, Frank Herbert disse que se o Iron Maiden continuasse com isso iriam ser processados.

"Hallowed Be Thy Name" é sobre alguém com apenas algumas horas de vida sobrando.

"The Trooper" é baseada na guerra da Criméia entre ingleses e russos. A abertura tenta recriar o galope de cavalos em uma carga de brigada. Baseada no romance "Charge of the Light Brigade" de Lord Alfred Tennyson.

"Rime Of The Ancient Mariner", como muitos sabem, é um épico (a música mais longa do Maiden, 13:45), baseada no poema de mesmo nome escrito por Samuel Taylor Coleridge (leitura obrigatória em muitas aulas de literatura inglesa).

"Invaders" é sobre as invasões de Vikings na Inglaterra.

"The Loneliness Of The Long Distance Runner" tomou seu título do livro de mesmo título escrito por Robert Heinlein.

"Moonchild" é o nome de um livro de Aleister Crowley, o mais proeminente mágico cerimonial deste século, com a pior reputação. As letras da música do Maiden são baseadas em algumas partes do Liber Samekh de Crowley.

"The Evil That Men Do" tomou seu título de uma citação de Shakespeare. A citação é "The evil that men do lives on after them, But the good is oft interred with their bones." O mal que os homens fazem vivem após eles, mas o bem é enterrado com os seus ossos. Isso é uma fala de Marco Antonio no soliloquio em "Julio Cesar."

"Run Silent Run Deep" é baseado no filme de mesmo nome.

"Bring Your Daughter...To The Slaughter" foi escrita durante o projeto solo de Bruce para o filme Nightmare On Elm Street Part V, no Brasil, A Hora do Pesadelo ou Pesadelo em Elm Street (com Freddy Kruegger).

"Prowler" é aparentemente sobre um cara que caça e retalha mulheres enquanto se masturba ao mesmo tempo.

"Alexander The Great" conta a vida e a época do famoso conquistador Alexandre o Grande.

"Weekend Warrior" é (possivelmente) sobre brigas de torcidas de jogos de futebol no fim de semana, especialmente sobre os 'hooligans'.

"Holy Smoke" é sobre a bobagem dos televangelistas e suas visões e opiniões bizarras.

"The Prisoner" é baseada na série inglesa de TV com o mesmo nome dos anos 60, estrelada por Patrick McGoohan. Na série, um agente secreto britânico abandona o serviço secreto e é preso assim que chega em casa. Ele acorda em um lugar chamado "The Village" onde as pessoas têm o seu nome trocado por números. Ele é o Número Seis e os números se tornam menores à medida que se é promovido na hierarquia. O Número Um manda no lugar.

"Back In The Village" também tem algo a ver com a série The Prisoner.

"Stranger In A Strange Land" é sobre uma expedição que se perdeu no Polo Norte. Seus corpos foram encontrados perfeitamente preservados na neve. Adrian encontrou um dos sobreviventes e isso inspirou o Maiden a escrever a canção.

"Man On The Edge" parece ser baseado no filme "Falling Down" estrelado por Michael Douglas.

"The Edge Of Darkness" é baseado no livro de Joseph Conrad "Heart Of Darkness" em que o filme "Apocalypse Now" é baseado.

"Sign Of The Cross" é baseada no livro "The Name Of The Rose" de Umberto Eco. Existe também um filme de mesmo nome estrelado por Sean Connery (no Brasil, O Nome da Rosa). "Eleven saintly shrouded men who came to wash my sins away" se refere à santa inquisição.

"Lord Of The Flies" é baseado na novela de mesmo nome de William Golding.
O que é aquele símbolo presente em todos os álbuns do Iron Maiden?

Derek Riggs

Desenhista das capas dos discos e singles do Iron Maiden a assinatura de Derek Riggs é algo semelhante a suas iniciais... um D reverso e um R do lado direito.

A assinatura esta presente em praticamente todas as capas e gravuras. Verifique a localização em cada um dos discos:

IRON MAIDEN: no segundo tijolo na sexta fileira.

KILLERS: na parte de baixo da janela na direita.

THE NUMBER OF THE BEAST: à direita do joelho do demônio.

PIECE OF MIND: Na parte posterior da capa, como parte do colar suspenso pela mão. A assinatura não aparece na versão CD visto que parte da gravura foi cortada.

POWERSLAVE: na entrada da pirâmide, onde os restos de Eddie estariam.

LIVE AFTER DEATH: Na parte posterior da capa (ou no verso do livrinho do CD). Siga o caminho de pedras pelo centro do cemitério. Existe uma lápide no meio da parte de trás com o símbolo nela. Em outra lápide atrás do gato e da rosa vermelha está escrito 'Here Lies Derek Riggs'.

SOMEWHERE IN TIME: No peito de Eddie e na nave espacial.

SEVENTH SON OF A SEVENTH SON: na água.

NO PRAYER FOR THE DYING: em algum lugar da grama ou o "ponto" sobre o 'i' em Dying podem ser a assinatura.

FEAR OF THE DARK: Esta capa foi feita por Melvyn Grant, logo não tem a assinatura de Derek Riggs.

A REAL DEAD ONE: No canto de fora do olho direito de Eddie.

A REAL LIVE ONE: Na parte de dentro da coxa direita de Eddie.
Quais as curiosidades sobre a capa do disco Somewhere in Time?

A capa deste disco é das mais bonitas e divertidas da história do Heavy Metal. Existem centenas de detalhes escondidos. Praticamente todos os letreiros e personagens tem alguma ligação com o Iron Maiden. Verifique os seguintes ítens:

"This is a very boring painting", mensagem escrita ao contrário atrás da perna direita de Eddie.

Ruskin Arms (velho pub onde eles começaram a tocar).

O relógio marca 23:58 (2 Minutes To Midnight).

West Ham 7 Arsenal 3 - placar de futebol, mostrando a vitória do time favorito da banda, West Ham. Os jogadores do West Ham são conhecidos por The Irons.

Aces High bar, com um spitfire (avião de combate inglês da segunda guerra) voando no alto.

The Rainbow bar (outro velho clube que frequentaram nos primórdios).

Live After Death e Blade Runner são os filmes em cartaz no cinema.

O cinema é o Philip K. Dick, que é o autor de "Do Androids Dream of Electric Sheep?", em que o filme Blade Runner foi baseado.

Marquee Club (outro velho club que eles frequentaram).

Phantom Opera House.

Ancient Mariner Seafood Restaurant.

"Tonight GYPSY'S KISS", abaixo do 23:58 (difícil de ver) - referencia à primeira banda de Steve Harris.

Hammerjacks - referencia a um dos bares favoritos da banda nos EUA, Hammerjacks Night Club em Baltimore, MD.

Long Beach Arena, lugar onde foi gravado o Live After Death.

Nicko está vestido com uma máscara antiga de aviador (referencia a ele ser um piloto e a Aces High).

Nicko também veste uma camiseta dizendo "Iron What?".

Na contra capa vê-se Icaro caindo do sol com as asas queimando. Se refere a "The Flight Of Icarus."

"Bradbury Hotels International" - uma referência ao popular autor futurista Ray Bradbury (autor de clássicos como "The Martian Chronicles", "Ice Nine", etc.)

Se olhar de perto você pode ver a sombra da morte na contracapa em frente às pirâmides.

As pirâmides se referem à capa de "Powerslave".

Todos os escritos em japonês podem ser conectados ao "Maiden Japan" e outras performances.

"Maggies revenge" na contracapa se refere a Margareth Tatcher. Ela e o governo britânico tiveram uma querela com o Iron Maiden em 1980/1981 em virtude dos singles "Sanctuary" e "Women In Uniform", que a ilustravam morta no chão (morta por Eddie, claro) e escondida atrás de uma parede observando Eddie, respectivamente.

A rua em que Eddie se encontra é a Acacia Avenue, referência, claro, a "Charlotte the Harlot" e "22 Acacia Avenue".

Em uma das janelas da Acacia Avenue, você pode ver uma garota (supostamente a própria Charlotte) sentada em uma cadeira.

Bruce Dickinson segura um cérebro (Piece of Mind).

Tehe's bar foi onde eles conseguiram os caras para cantar os backings de "Heaven Can Wait."

Batman está embaixo do anúncio do Tehe's bar.

Tardis de Dr. Who está sobre o anúncio do Rainbow Club.

Asimov Foundation Building no fundo.

Tyrell Corp. (fabricante dos replicantes em Blade Runner).

Eye of Horus sobre o anúncio da Webster à esquerda da arma de Eddie.

Existe uma caixa de lixo embaixo da perna esquerda de Eddie presa a um poste de luz. É exatamente a mesma lixeira do álbum de estréia Iron Maiden.

Há também uma placa de metal que conecta o nariz de Eddie ao topo de sua cabeça. Se você olhar na parede à direita do placar de futebol, você verá aquela placa de metal com dois parafusos que Eddie sempre traz na cabeça (desde a era Piece of Mind quando foi lobotomizado).

Existem também letreiros de neon, um dos quais diz algo em hebreu e outro em russo.
O que significam as citações no início de algumas músicas?

A citação do início da música "The Number Of The Beast" foi retirada do Apocalipse (cap xiii vers 18): "Woe to you, oh Earth and Sea, for the Devil sends the beast with wrath, because he knows the time is short... Let him who hath understanding reckon the number of the beast for it is a human number, its number is Six hundred and sixty six." Ai de vocês na terra e mar, pois o demônio envia a besta com fúria... os que tenham sabedoria calculem o número da besta, é um número humano, seu número é seiscentos e sessenta e seis. A pessoa que fala a introdução não é Vincent Price... é provavelmente um narrador profissional achado por Rod Smallwood.

"The Prisoner" é inspirada no seriado de TV de mesmo nome e abre com um diálogo do seriado.

Ao final de "Still Life", se você aumentar o volume após a última nota poderá ouvir alguém dizer "that was fuckin' great!".

No início do álbum e do vídeo Live After Death, pouco antes do início da música Aces High há uma fala de Winston Churchill, remontando ao inicio da Segunda Guerra Mundial, o discurso de declaração oficial de guerra à Alemanha, instigando os ingleses a lutarem. A citação é a seguinte: "We Shall go on till the end. We shall fight in France, We shall fight in the seas and oceans, we shall fight with growing confidence and growing strength in the air, we shall defend our island, whatever the cause may be. We shall fight on the beaches, we shall fight on the landing grounds, we shall fight on the fields and in the streets, we shall fight in the hills. We shall never surrender!" cuja tradução é "Devemos ir até o fim. Nós devemos lutar na França, devemos lutar nos mares e oceanos, devemos lutar com companheirismo e força cada vez maiores nos ares, nós devemos defender nossa ilha, de qualquer que seja a ameaça. Devemos lutar nas praias, devemos lutar nos campos de pouso, devemos lutar nos campos e nas ruas, devemos lutar nas colinas. Não podemos nunca nos render!"

Mais curiosidades sobre o Iron Maiden...

Steve aparentemente estudou para ser desenhista arquiteto durante 5 anos ou mais, e aparentemente recebeu uma licença.

Steve Harris é o principal autor da banda, tendo escrito ou co-escrito aproximadamente 75% de todas as músicas.

Dave Murray escreve uma música a cada 3 anos, um processo que Bruce Dickinson descreveu ser semelhante a "tentar dar a luz a um elefante". As suas músicas são "Charlotte The Harlot", "The Prophecy", "Still Life", "Deja-Vu", "Public Enema Number One", "Fates Warning", "Chains Of Misery", "Judas Be My Guide" e "Twilight Zone".

O vídeo de "The Trooper" mostra uma carga de cavalaria de brigada que a BBC nunca mostrou sem cortes (mesmo que o filme de onde foi retirada, "Die With Your Boots On" tenha sido ironicamente transmitido às 7 da noite do dia em que a banda foi comunicada de que seu vídeo era muito sangrento para ser assistido pelos jovens).

Bruce é um esgrimista ávido, e leva uma coleção de floretes na estrada. Ja foi capitão da equipe inglesa deste esporte e por pouco não participou de uma olimpíada.

A banda inteira é fanática por futebol. O West Ham (Inglaterra) é o seu time favorito. Há referências ao West Ham na capa do álbum Somewhere in Time. O clube usa 'Up the Irons' como seu moto e é por isso que o Iron Maiden também o usa.

Derek Riggs vive em Ashwell, Hertforshire - e aparentemente tem um pub movimentado por lá.

O show do Monsters Of Rock Festival, 22 de Agosto de 1992, durou cerca de 2 horas. Na última canção do show, "Running Free", Adrian Smith apareceu para tocar.

Todos os lado-b de Somewhere in Time foram tocados quase totalmente por Adrian Smith. Nicko fez a bateria e Bruce fez alguns vocais, mas todo o resto foi feito por Adrian.

Todos os fundos das vendas da biografia do Iron Maiden "Running Free" são doadas para campanhas anti-heroína, bem como as vendas de uma das edições do singles "Running Free".

Para informações sobre as acusações de envolvimento da banda com satanismo visite a página Ocultismo no Rock.
Quais as bandas que abriram para o Iron Maiden durante as turnês?

Entre outras, Praying Mantis, Urchin, Trust (com Nicko McBrain na bateria), Humble Pie, Whitesnake, Saxon, Quiet Riot (banda de Randy Roads, ex-guitarrista de Ozzy), Michael Schenker (membro do Scorpions), Twisted Sister, W.A.S.P., Accept, Motley Crue, Queensryche, Ratt, Yngwie Malmsteen, Vinnie Vincent (que participou do Kiss), Ace Frehley's Comet (banda do ex-guitarrista do Kiss), Helloween, Guns 'n' Roses, Megadeth (substituindo o GnR porque Axl estava doente), L.A. Guns, Anthrax, Dream Theater, Testament, Warrant, The Almighty, Corrosion of Conformity.

Existiu outro Iron Maiden antes da popular banda de Steve Harris?

A banda foi formada em 1964, Essex, Inglaterra com os músicos - Barry Skeels (baixo e vocais), Steve Drewett (vocais e harmonica) , Chris Rose (Guitarra solo) e Alan hooker (batera)
Em 1966 ocorre a primeira troca de músicos, passando para Steve Drewett (vocal/harmonica), Chris Rose (guitarra solo), Tom Loates (rhythm guitar), Stan Gillem (drums) e Barry Skeels (bass). Em 1968 Graham Esgrove (guitar) assume as guitarras.

Ainda em nova formação e a banda batizada inicialmente como Bum, conta com os seguintes músicos Steve Drewet (vocais & Harmonica), Trevor Thoms (guitarra/vocal), Barry Skells (baixo/vocais) e Paul Reynolds (bateria/vocais). Apresentaram-se em alguns pubs locais, conseguindo uma rápida repercussão e gravaram o compacto independente Ballad of Martha Kent / God of Darkness.

No final de 1968 a banda troca de nome para Iron Maiden, troca de baterista que passa a ser Steve Chapman e em 1969 assina um contrato de risco com a Gemini Records, lançando, em 1970, o compacto Falling / Ned Kelly que segue uma linha de som progressivo psicodélico e com guitarras mais pesadas e distorcidas. O contrato seria por 3 anos, caso o disco fosse bem sucedido e a banda realiza uma pequena turnê na Austrália.

A música Falling chama atenção, principalmente pelo seu baixo cavalgado e por alguns riffs de guitarras lembram uma certa banda de mesmo nome.

Em 1970 o baterista Paul Reynolds retorna a banda e esta lança mais dois compactos: Liar / Ritual, CC Ryde / Plague.

A boa repercussão dos compactos faz com que a banda cresça no underground local, tendo aberto shows de grandes bandas como The Who e Amen Corner.

Em 1972, antes da conclusão de seu primeiro LP, a banda, misteriosamente, encerra suas atividades.

A única coisa que se sabe, a respeito dos músicos, depois do fim da banda é que o guitarrista Trevor Thoms, passou pelo Hawkwind (?), aonde o baixista viria a ser justamente Lemmy Killmister e o baixista Barry Skells tocou em uma banda chamada Zions.

Steve Harris, em sua biografia, conta que alguém com um inglês de sotaque diferente ligou para ele em 1976 e ameaça processá-lo por ele está usando este nome.

Em 1998 sai em CD a coletânea chamada Maiden Voyage pela gravadora Hi-note Music, que classificou a banda como "Archetypal Doom Metal", contando com todos os compactos lançados, incluindo as musicas da época que a banda se chamava Bum. No encarte do CD, aparecem um contrato deles com a Gemini Records e alguns cartazes, assim como fotos e ingressos de shows, provando que eles surgiram antes do Iron Maiden atual.
Rock Brigade – Ano 17 – Fevereiro/99 – nº. 151 (Enviada por Solange A. Christe)

Em conversa com a Brigade, o vocalista Andi Deris (Helloween q fizeram abertura dos shows da Donzela durante a Virtual tour), presente no dia–a–dia do Maiden por causa da tour, confessou que não sabia quanto tempo Blaze iria agüentar no posto, pois a pressão era muito grande. Essa conversa aconteceu um pouco antes da viagem que Helloween e Iron Maiden fariam ao Brasil no final de 98. E foi justamente essa viagem que se tornou a gota d’água.
TOP MUSIC ESPECIAL Nº 46 . (Enviada por Solange A. Christe)

Com toda certeza The Number Of The Beast não seria apenas mais um álbum, ele se tornaria o mais falado, ao mesmo tempo o mais odiado disco do Iron Maiden. Entre os fãs mais ardorosos da banda este é o trabalho mais citado em qualquer bate papo. Com o lançamento de The Number..., algumas manifestações aconteceram. A “Brigada da Bíblia” condenou os integrantes do Iron Maiden como adeptos de cultos satânicos que influenciavam a juventude a seguir caminhos do mal.

Leiam o que diz o catalogo da gravadora na net:

AACD028 Iron Maiden - "Maiden Voyage"

Previously unissued album of doom laden downer-rock recorded in 1969/70. One of the earliest true UK 'doom' bands. Long tracks full of songs dealing with the likes of plagues, rituals and dark encounters, this is seminal material. Features guitarist Trevor Thoms, who later joined Hawkwind spin-off outfit Inner City Unit, plus ex-Zior bassist Barry Skeels who also provides extensive band history & rare photos/memorabilia.

Bibliografia:
Maiden Voyage, encarte do CD 1998
http://www.old-rock.ru/paleontology_bands/iron_maiden.html

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